O deputado federal Marcelo
Squassoni (PRB/SP) prepara um projeto de lei que será apresentado na Câmara
Federal com o objetivo de tornar oficial a categoria de marinheiro de esporte e
recreio. A medida permitiria seu reconhecimento pelo governo brasileiro, por
meio da Marinha do Brasil, que passará a regulamentá-la, capacitá-la e
fiscalizá-la de acordo com os moldes legais.
Para o deputado, os benefícios do
reconhecimento da categoria vão muito além do fim da informalidade destes
profissionais. “Além do amparo aos trabalhadores, o que é primordial, o fim da
informalidade proporciona o aumento da arrecadação pelo Governo, decorrente dos
recolhimentos de Imposto de Renda e Previdência Social, por exemplo. Proprietários
de embarcações também sairiam ganhando, na medida em que a capacitação dos
profissionais resultaria na queda de até 30% no valor dos seguros”, argumenta o
parlamentar. Ele ressalta ainda
que, a partir do reconhecimento da carreira de marinheiro de esporte e recreio,
o Guarujá poderia se tornar um polo formador de novos profissionais da área, o
que só traria benefícios para a Baixada Santista.
Só na região, cerca de 10
mil trabalhadores pleiteiam o reconhecimento da carreira, já criada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego em 2006. No entanto, a profissão ainda não foi
adotada pela Marinha por não haver amparo na Lei de Segurança do Tráfego
Aquaviário, de 1997. Até que a categoria seja reconhecida por parte da Marinha,
não é possível a criação dos chamados Cursos de Formação de Aquaviários (CFAQ),
que capacitam para o trabalho em costa e mar aberto.
Sem o reconhecimento, a função dos
marinheiros de esporte e recreio – profissionais que trabalham embarcados em
iates e lanchas de passeio, por exemplo –, que deveria ficar a cargo dos
aquaviários, acaba sendo exercida por amadores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Aquaviários do Guarujá e Região (Sintagre), Luiz Carlos Ferreira Pontes, a legislação brasileira está desatualizada por ter sido anterior à organização da categoria. “O serviço nas embarcações de esporte e recreio é da alçada dos trabalhadores aquaviários. Este já é o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego”.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Aquaviários do Guarujá e Região (Sintagre), Luiz Carlos Ferreira Pontes, a legislação brasileira está desatualizada por ter sido anterior à organização da categoria. “O serviço nas embarcações de esporte e recreio é da alçada dos trabalhadores aquaviários. Este já é o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego”.
Fonte: Assessoria de Comunicação - Deputado Marcelo Squassoni (PRB/SP)
Edição: Ascom Liderança do PRB
Foto: Deivit Veronesi
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