“Para os pesquisadores são meras cobaias, mas já está provado que cães e gatos contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Eles humanizam o homem. Eles nos servem de forma incondicional. Eles estão presentes em nossas vidas nas horas boas e também nas horas difíceis. Por isso mesmo não merecem esse tipo de sacrifício, esse desprezo, essa frieza”, defende o republicano.
O parlamentar defende a criação de métodos alternativos que possam suprir o papel desses animais quando desses testes. Segundo ele, não é razoável que, em nome do progresso e da ciência, animais sejam sacrificados. “Algo precisa ser feito, o respeito à vida dignifica o animal como merecedor de considerações éticas. Novos métodos precisam ser descobertos, com urgência”, afirma.
Bulhões destaca que a lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, disciplina o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa, ou seja, em experimentos e testes realizados em laboratórios. “Em que pese a legitimidade desses procedimentos, o que se questiona é o fato de a norma em vigor não se ater ao aspecto que envolve a questão - o sofrimento dos animais e as sequelas que advirão desses experimentos não são levados em conta. Por isso mesmo, cães e gatos são tratados, friamente, quando dos testes e desenvolvimento de novas técnicas”, acrescenta.
Por Mônica Donato
Foto: Estadão
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