“Em nosso país predomina a cultura do desperdício, tanto por parte da população, quanto pelas indústrias. Não há uma consciência de preservação e sustentabilidade, o que se nota, por exemplo, no descaso com relação ao não tratamento de esgotos antes de despejá-los em águas fluviais”, justifica o autor do projeto.
A matéria prevê também laboração de políticas públicas integradas e complementares à Política Nacional de Recursos Hídricos, em busca de alternativas que racionalizem o uso da água, bem como a isenção do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Importação (II) para o comércio de equipamentos e acessórios para montagem de estação de tratamento de água residual para o reuso industrial.
Na grande São Paulo e na Baixada Santista, o setor industrial utiliza cerca de 40% de toda a água disponível em rios, poços e reservatórios como mostram números oficiais do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo).
Segundo dados da Sabesp, apenas 1% de toda água do nosso planeta está disponível para consumo humano. Deste 1%, apenas 10% é direcionado para fins urbanos, e 35% é descartado em forma de esgoto.
Por Fernanda Cunha (Ascom da Liderança do PRB)
Foto: Douglas gomes
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