A declaração foi feita em café da manhã que reuniu a bancada do PRB, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, o presidente do Conselho de Relações do Trabalho - CRT da CNI, Alexandre Herculano Furlan, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Humberto Barbato Neto, e o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Russomanno lembrou que recentemente foi fechada a única indústria de lâmpadas do Brasil instalada no Rio de Janeiro. “Daqui para frente qualquer lâmpada que se compre será importada. Criamos tantos mecanismos para proteção ambiental, que são importantes, mas que geraram insegurança jurídica e os empresários simplesmente demitiram os funcionários e fecharam as portas. Restou para o Brasil o passivo ambiental com toda a contaminação. Temos que evitar novas situações como essa”, exemplificou.
O vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, concordou com o líder e reiterou a necessidade de renovação do parque industrial. “Precisamos renovar nossas máquinas, só que sem financiamento a custo baixo, sem incentivo para investir, a pequena padaria do subúrbio do Rio de Janeiro não vai conseguir. As regras atuais não diferenciaram o fabricante do usuário, nem a máquina usada da máquina nova, e nem o micro do grande empresário. Uma empresa grande que vai ao mercado internacional pegar dinheiro e renovar seu maquinário pode precisar de 7, 8, 9 milhões de reais para isso, um pequeno não consegue”, criticou.
Paulo Afonso observou que os poderes constituídos no Brasil, o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, cumprem uma missão institucional, mas não geram riqueza. “Se nós acabamos com a base da geração de riqueza que é o trabalho, o trabalhador, o empresário nós estamos acabando em síntese com a possibilidade de ter um país melhor. Nós precisamos ter prazos melhores e ter condições de financiar a custo baixo as pequenas empresas”, acrescentou.
O senador Marcelo Crivella destacou que as condições de trabalho não podem ser esquecidas. “O brasileiro se aposenta aos 65 anos de idade. Eu sou por formação engenheiro civil e sempre me penalizou muito o carregamento de caminhão de cimento. A nossa legislação trabalhista é da década de 40 e prevê que o cidadão carregue individualmente 60 quilos. Esse é o pior problema que acomete cidadãos com dor nas costas, hérnias e cirurgias. Sou autor de um projeto de lei que diminui para 30 quilos o peso máximo permitido, que é o padrão internacional. Peço o apoio de vocês para votarmos essa matéria de tamanha importância para o trabalhador brasileiro”, disse.
Participaram do encontro os deputados Alan Rick (PRB-AC), Antonio Bulhões (PRB-SP), Carlos Gomes (PRB-RR), Cleber Verde (PRB-MA), Cristiane Yared (PTN-PR), Delegado Edson Moreira (PTN-MG), Fausto Pinato (PRB-SP), Hiran Gonçalves (PMN-RR), Jhonatan de Jesus (PRB-RR), Jony Marcos (PRB-SE), Luiz Carlos Ramos (PSDC-RJ), Márcio Marinho (PRB-BA), Pastor Franklin (PTdoB-MG), Ronaldo Martins (PRB-CE), Roberto Alves (PRB-SP), Roberto Sales (PRB-RJ), Rosangela Gomes (PRB-RJ), Tia Eron (PRB-BA) e Vinicius Carvalho (PRB-SP).
Por Mônica Donato (Ascom Liderança do PRB)
Foto: Douglas Gomes
Se todos fizerem a sua parte,teremos uma sociedade melhor e mais justa.
ResponderExcluir