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“De baixo custo e fácil acesso, esse derivado da cocaína, que provoca efeitos devastadores na saúde física e mental dos usuários, exige não apenas mecanismos eficientes de repressão ao tráfico e ao consumo, mas, sobretudo, a adoção de medidas eficientes de tratamento do vício e de reintegração à sociedade. Tomamos conhecimento que muitas comunidades terapêuticas ainda não se qualificaram para receber os recursos governamentais, por não tomarem conhecimento das exigências respectivas. O governo precisa auxiliá-los com a elaboração de manuais”, cobrou o deputado.
Para Bulhões, outro dado alarmante é o perfil dos consumidores: jovens de baixa renda, que fizeram contato com a droga antes dos 18 anos de idade. “As campanhas educativas parecem não fazer efeito, parecendo inócuas diante do forte apelo da droga em uma sociedade sem oportunidades e sem horizontes éticos. Os tratamentos e a assistência do governo continuam defasados em relação à complexidade do problema”, criticou.
Texto: Mônica Donato
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