A análise do veto presidencial sobre a nova regra de divisão
dos royalties na exploração do petróleo foi adiada para o dia 26 de outubro. A
nova data foi definida em consenso durante encontro que reuniu os líderes dos
partidos na Câmera e no Senado. O líder do PRB na Câmara, deputado Vitor Paulo
(RJ), e o senador republicano Marcelo Crivella (RJ), que participaram do
encontro, consideraram positivo o adiamento para que se tente mais uma vez
chegar a um difícil consenso sobre a questão. Ao mesmo tempo, os parlamentares
republicanos repudiaram veementemente a proposta de se colocar em votação o
projeto de Lei do senador Welington Dias (PT/PI), uma semana antes da análise
do veto.
“Existem outras proposições em tramitação que são mais próximas dos
interesses do povo do Rio, sem deixar de contemplar as outras unidades da
federação”, explicou o líder republicano na Câmara, acrescentando: "Não
vamos debater direitos adquiridos. A bancada do PRB votará unida contra
qualquer mudança no que já foi licitado”.
O senador Crivella também gostou do adiamento, embora
acredite que o tempo de discussão é curto: “Esse assunto precisa de mais tempo
de discussão. Esse regime de urgência para o projeto é pura ambição eleitoreira
de alguns. Esse projeto fere tanto o pacto federativo que, se formos derrotados
no Congresso Nacional, recorreremos ao STF, onde tenho certeza que será feita Justiça,
já que os royalties recebidos pelo Rio são um direito adquirido.
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