
Presente no debate, o secretário de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária (Seinfrarodovias) do TCU, André Vital, lembrou que as rodovias correspondem a 58% da matriz de transporte do Brasil e que a falta de eficiência também representa prejuízo para a economia do país. “O primeiro quadro preocupante é o da inexecução das obras. Cerca de 97% do que estava previsto para 2011 não foi entregue. Enquanto isso, o quadro de evolução das mortes em acidentes de trânsito aumentou de 33.139, em 2003, para 42.266, em 2013”, disse.
Russomanno também criticou as falhas na abertura das cancelas automáticas dos pedágios que têm causado vários acidentes em São Paulo. “O consumidor não está orientado a quebrar a cancela e tem que esperar o operador pra identificar o que aconteceu, aí vem um segundo veículo e arrebenta a traseira de seu carro. O que as rodovias estão fazendo para atender os usuários vítimas desses acidentes? Outro problema comum é a colisão por alagamento nas pistas por causa das chuvas.
Segundo ele, o Código de Defesa do Consumidor é claro no art. 22 "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”.

A audiência contou com a participação de representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da ANTT e dos diretores da Arteris S/A e da Autopista Fernão Dias S/A, além dos deputados Antonio Bulhões (PRB-SP), César Halum (PRB-TO), Fausto Pinato (PRB-SP), Hiran Gonçalves (PMN-RR), Juscelino Filho (PRP-MA), Márcio Marinho (PRB-BA), Mauro Mariani (PMDB-SC), Ronaldo Martins (PRB-CE), Rosangela Gomes (PRB-RJ), e Vinicius Carvalho (PRB-SP).
Por Mônica Donato (Ascom Liderança do PRB)
Fotos 1 e 2: Douglas Gomes
Fotos 3 e 4: Roberto Ribeiro
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