Deputado Antonio Bulhões |
Na avaliação do parlamentar, não se pode admitir que um Poder da República usurpe as atribuições de outro. “Nem a Constituição e nem o próprio Regimento Interno do Conselho garantem algum poder jurisdicional ao CNJ. A independência dos poderes da República é uma garantia democrática do todos os cidadãos brasileiros. Mantê-la incólume é muito mais importante do que um órgão da justiça tentar criar um direito para um segmento da sociedade”, explicou.
Bulhões destacou o posicionamento coerente da conselheira Maria Cristina Peduzzi, única que votou contrariamente à decisão, pois considerou que a decisão sobre o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é tarefa do Congresso. “As pessoas que ocupam o Conselho Nacional de Justiça não podem se manifestar como um homem-massa, que hoje têm sede de fazer justiça. Eles representam uma instituição da República, que não pode agir com voluntarismo para fazer justiça”, repudiou o deputado.
Texto: Mônica Donato
Foto: Douglas Gomes
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