“Não podemos pensar apenas nos megaeventos como copas, olimpíadas ou paralimpíadas. Nossa proposta é levar o esporte para as escolas municipais e estaduais como instrumento de inclusão social”, disse o republicano que é presidente da Comissão do Esporte na Câmara.
O encontro reuniu representantes dos ministérios da Educação, da Cultura, da Saúde, do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Os palestrantes trocaram experiências sobre a construção de planos nacionais na gestão federal em conjunto com as administrações estaduais e municipais. .
Representando a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Marcos Quito, enfatizou a estratégia de buscar soluções para os problemas que os municípios e estados enfrentavam no âmbito da saúde. Para ele, é preciso buscar soluções estratégicas em nível local. “São nas comunidades que as pessoas conhecem os problemas. O trabalho das igrejas, das escolas e dos líderes comunitários são imprescindíveis para promover a integralidade e providenciar ações”, defende Quito.
Também foram discutidos os sistemas esportivos internacionais, com a presença de professores pesquisadores do tema em países como Rússia, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos. O professor-doutor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Antônio Carlos Gomes, falou sobre a educação esportiva na Rússia.
“O país-sede da ex-união Soviética encara o esporte como meio educativo. Os horários de trabalho ou estudo são planejados de modo a facilitar e influenciar o acesso de toda população à prática esportiva. É uma estratégia de manter a saúde física e a qualidade de vida”. Segundo Gomes, o esporte na Rússia é visto como “direitos das pessoas e dever do Estado”.
Por Fernanda Cunha e Mônica Donato (Ascom Liderança do PRB)
Fotos: Douglas Gomes
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