Deputado Oliveira Filho (PRB/PR) |
Na avaliação do parlamentar, o exemplo mais emblemático é o da Capital do país, que completou 53 anos no último dia 21 de abril, e que apesar de ter um dos maiores PIB do Brasil registra números assombrosos acerca da violência e da desigualdade social. “Em contraste com a prosperidade da cidade que ganha força com altos salários do funcionalismo, a segunda maior favela do Brasil localiza-se a 30 km do Palácio do Planalto em Ceilândia, trata-se da Comunidade Sol Nascente, que possui 57 mil moradores e só perde o posto para a Rocinha, no Rio de Janeiro”, explicou.
Para o deputado, o crescimento desordenado dos grandes centros gera incremento da criminalidade. “Uma grande concentração humana não beneficiada pelas politicas públicas socioeconômicas que sobrevive no entorno das cidades ricas desequilibra todos os freios e contrapesos emanados do Estado, assim como impinge sofrimento à sociedade e desgasta os governantes. Tudo isso gera revolta social, que, por sua vez, faz florescer mais violência, cooperando para um circulo vicioso de desarmonias”, ponderou.
O deputado concluiu o discurso lembrando que é preciso haver uma ação coordenada entre a União, os estados e os municípios na elaboração de politicas públicas contra a violência. “Considerando as taxas de óbito por armas de fogo por 100 mil habitantes nas Unidades da Federação (UF) brasileiras/2010, o Distrito Federal foi a nona UF com o maior número de óbitos por armas de fogo. Os dados são preocupantes e exigem medidas emergenciais”, finalizou.
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