Deputado Antonio Bulhões (PRB/SP) |
Na avaliação do parlamentar, a democracia permite que cada um fale o que pensa, mas é o Parlamento quem decide sobre as regras que vão regular a sociedade, inclusive sobre a competência do conselho. Segundo ele, os membros do órgão poderiam ter comparecido ao Parlamento para falar em nome próprio sobre a questão.
“A Casa do Povo costuma ouvir todos os lados. Mas, justificar o aborto por ser o feto parte da mulher fere a ciência e a lógica elementar. Materialmente, a mãe é a hospedeira, que alimenta o feto. Biologicamente, o ser que está no ventre é igual ao que estará no colo da mãe com 1 ano de idade”, explicou.
Para Bulhões, o posicionamento do conselho é preocupante. “Quando a Autarquia expressa um juízo de valor dessa forma, que confiança poderá ter-se na ética, no momento em que julgar um médico por atuar clandestinamente em clínica de aborto? Irá aplicar a lei ou a ideologia do Conselho?”, questionou.
Texto: Mônica Donato
Foto: Douglas Gomes
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