César Halum, Eduardo Lopes e Ricardo Ayres |
Durante o evento foi anunciada a licitação de dois parques aquícolas e a demarcação de criatórios nos lagos de Peixe Angical e São Salvador, onde serão criadas espécies nativas como o pirarucu, o pacu, o tambaqui, surubim e a caranha do Tocantins. “Nossa meta é fazer com que essas áreas comecem a produzir o quanto antes”, destacou o ministro, ao discursar na cidade de Peixe.
“Nós acreditamos que a aquicultura poderá levar o desenvolvimento para a região sudeste do Estado. A capacidade produtiva passa das 100 mil toneladas para os três projetos, entretanto, a meta é que a produção supere as 250 mil toneladas. Nossa próxima ação será a implantação dos parques aquícolas nos lagos da hidrelétrica do Estreito, nos municípios de Babaçulândia e Aguiarnópolis”, assegurou o deputado César Halum, presidente regional do PRB em TO.
O deputado estadual Ricardo Ayres (PMDB) destaca que a aquicultura é o caminho para que os reservatórios se transformem em estruturas produtivas capazes de gerar desenvolvimento para a região, apontada como integrante do chamado “corredor da pobreza”, que vai do Norte ao Sertão Nordestino. “É uma nova alternativa de renda, que pode mudar a realidade deste povo”, observou o deputado.
Crédito Garantido
Assim que as licitações forem concluídas, os pescadores e aquicultores envolvidos com os projetos poderão contar com o Plano Safra da Pesca e da Aquicultura. Segundo Eduardo Lopes, o Ministério não medirá esforços para remover todo e qualquer entrave que for imposto aos produtores no acesso ao crédito.
César Halum lembrou que, no ano passado, Tocantins obteve somente R$ 6 milhões em créditos do programa. “Com os títulos de cessão de uso da água pública, os produtores e pescadores ficam aptos a participar do Plano Safra. Somente para este ano serão disponibilizados mais de R$ 3 bilhões”, adiantou o deputado.
Por Vinícius Rocha com informações do MPA
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