Deputado disse que vai cobrar explicações sobre barreiras comercias impostas pela Argentina aos produtos brasileiros
Deputado George Hilton (PRB/MG) |
O líder do PRB na Câmara, deputado George Hilton (MG), considerou grave a declaração do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, de que o Mercosul "está morto e esperando missa de sétimo dia". A informação foi publicada no jornal Zero Hora, de ontem, em matéria que noticia a apreensão de 750 mil pares de sapatos gaúchos vendidos à Argentina que não chegaram ao país, pois ficaram retidos na fronteira. O parlamentar disse que vai cobrar informações detalhadas sobre as barreiras comerciais impostas pelo governo argentino ao Brasil durante a primeira sessão do Parlamento do Mercosul (Parlasul), marcada para acontecer no próximo dia 11 de novembro, em Montevidéu.
Na avaliação de George Hilton, apesar da afirmação de Loyola ser radical, ela traz um alerta importante de que as chancelarias dos países precisam agir para evitar problemas comerciais ainda maiores. “Não diria morto, mas na UTI e correndo risco de morte. Se olharmos a balança comercial dentro do Mercosul, o Brasil continua tendo superávit. No entanto, se não tomarmos providências, sobretudo no que diz respeito a questão do livre comércio, teremos sim problemas irreversíveis para o bloco”, avaliou o deputado.
Hilton considera absurdas as barreiras comerciais impostas pelo governo Cristina Kirchner, com o cancelamento – sem nenhuma justificativa oficial – de autorizações de importação, o que tem causado prejuízo para ambos os lados. Ainda segundo a matéria do Zero Hora, o problema se agravou depois da suspensão do Paraguai e da entrada da Venezuela ao Bloco.
Saiba mais
A primeira sessão plenária do Parlasul neste ano ocorrerá quase dois anos depois da posse, em Montevidéu, dos integrantes da nova Representação Brasileira no Parlasul, composta por 37 parlamentares – dos quais 27 deputados e dez senadores.
Com a posse, o parlamento buscava retomar as suas atividades, que, no entanto, permanecem paralisadas até o momento. A última sessão havia ocorrido em dezembro de 2010. Poucos dias depois, terminava o mandato da representação que havia sido indicada quatro anos antes, composta por 18 parlamentares.
Uma nova representação deveria ter sido criada por resolução do Congresso Nacional ainda ao final de 2010, para que as atividades normais do Parlasul fossem retomadas ao início de 2011. Nesta época, porém, a votação foi suspensa em virtude de uma controvérsia a respeito da possibilidade de deputados e senadores em final de mandato, e não reeleitos, virem a integrar a representação brasileira.
Somente após a aprovação de uma Resolução do Congresso Nacional, no final do primeiro semestre de 2011, foi criada a nova representação. A Argentina, que teve eleições em dezembro de 2011, chegou a indicar igualmente seus representantes no primeiro semestre de 2012.
Pouco tempo depois, porém, o Congresso do Paraguai decidiu derrubar o então presidente Fernando Lugo, levando o país a ser suspenso do Mercosul, em virtude de quebra da chamada cláusula democrática do bloco. A partir de então, nenhuma outra sessão do Parlasul foi realizada em Montevidéu.
Texto: Mônica Donato com informações Agência Senado
Hilton considera absurdas as barreiras comerciais impostas pelo governo Cristina Kirchner, com o cancelamento – sem nenhuma justificativa oficial – de autorizações de importação, o que tem causado prejuízo para ambos os lados. Ainda segundo a matéria do Zero Hora, o problema se agravou depois da suspensão do Paraguai e da entrada da Venezuela ao Bloco.
Saiba mais
A primeira sessão plenária do Parlasul neste ano ocorrerá quase dois anos depois da posse, em Montevidéu, dos integrantes da nova Representação Brasileira no Parlasul, composta por 37 parlamentares – dos quais 27 deputados e dez senadores.
Com a posse, o parlamento buscava retomar as suas atividades, que, no entanto, permanecem paralisadas até o momento. A última sessão havia ocorrido em dezembro de 2010. Poucos dias depois, terminava o mandato da representação que havia sido indicada quatro anos antes, composta por 18 parlamentares.
Uma nova representação deveria ter sido criada por resolução do Congresso Nacional ainda ao final de 2010, para que as atividades normais do Parlasul fossem retomadas ao início de 2011. Nesta época, porém, a votação foi suspensa em virtude de uma controvérsia a respeito da possibilidade de deputados e senadores em final de mandato, e não reeleitos, virem a integrar a representação brasileira.
Somente após a aprovação de uma Resolução do Congresso Nacional, no final do primeiro semestre de 2011, foi criada a nova representação. A Argentina, que teve eleições em dezembro de 2011, chegou a indicar igualmente seus representantes no primeiro semestre de 2012.
Pouco tempo depois, porém, o Congresso do Paraguai decidiu derrubar o então presidente Fernando Lugo, levando o país a ser suspenso do Mercosul, em virtude de quebra da chamada cláusula democrática do bloco. A partir de então, nenhuma outra sessão do Parlasul foi realizada em Montevidéu.
Texto: Mônica Donato com informações Agência Senado
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