“A sociedade não pode ser penalizada pela falta de consenso entre caminhoneiros e governo federal”, alerta César Halum


A paralisação dos caminhoneiros em protesto contra o aumento do custo do combustível em detrimento da queda dos preços dos fretes, já provoca um impacto multiplicador sobre toda a cadeia do agronegócio brasileiro. O deputado federal César Halum (PRB/TO), relator do projeto que tornou obrigatória a construção de pontos de descanso para motoristas em rodovias, é a favor de um consenso entre a categoria e o governo federal, no sentido de diminuir os prejuízos decorrentes desse impasse.

“O Congresso aprovou a Lei dos Caminhoneiros, que, se for sancionada, sem vetos, pela presidente Dilma resolverá os problemas. Há anos que a tabela de fretes não era reajustada. O aumento no preço dos combustíveis afetou toda a cadeia produtiva e de transporte. Moradores de cidades do Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul estão enfrentando sérios problemas, como falta de alimentos em supermercados, açougues e suspensão de aulas em escolas municipais. O Planalto precisa ouvir as reivindicações desses caminhoneiros para chegar a um consenso”, afirmou o deputado César Halum.

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou nesta segunda-feira com ações na Justiça Federal em sete estados para pedir a suspensão imediata dos bloqueios de rodovias promovidos por caminhoneiros e fixou multa de R$ 100 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar o tráfego.

"Esse não é o melhor caminho. O diálogo é a melhor forma de tentar um acordo que não traga tantos prejuízos econômicos ao Brasil", acrescentou o republicano.

Por Mônica Donato e Vinícius Rocha
Foto: Douglas Gomes 


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