O líder do PRB na Câmara, Antônio Bulhões (SP), prestou sua homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 08 de março, sem esquecer as situações de extrema desigualdade, injustiça, discriminação e violência que ainda atingem o sexo feminino. Em pronunciamento no plenário da Casa, Bulhões lembrou as inúmeras conquistas obtidas pelas mulheres, “envolvendo questões referentes, por exemplo, ao mercado de trabalho, educação, saúde, assistência materno-infantil e aplicação da lei Maria da Penha”, mas destacou que ainda merecem especial atenção as diversas formas de violência praticadas contra a mulher.
Bulhões ressaltou a responsabilidade do poder público, da iniciativa privada e de toda a sociedade no sentido de conferir à mulher “a devida proteção de seus direitos, mediante a adoção de instrumentos e mecanismos eficientes, com a consequente elevação dos padrões de segurança, justiça e paridade atualmente em vigor.”
Um dos exemplos de área onde a participação da mulher ainda está aquém de seu potencial, apontado pelo parlamentar republicano é a presença feminina na política. “A ONU, por intermédio de seu Comitê para Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra Mulher (Comitê Cedaw) questionou o Brasil recentemente a respeito da baixa presença feminina no Congresso, onde apenas 8,77% das cadeiras da Câmara são ocupadas pelas mulheres, isso a despeito delas serem maioria da população”.
Bulhões fez questão de encaminhar congratulações todas as mulheres, “entre as quais, as deputadas, senadoras, ministras, magistradas e a Presidenta Dilma Roussef, mulheres que vêm demonstrando extraordinário talento, competência, coragem, determinação, firmeza, sabedoria, sensibilidade, princípios e valores elevados, proporcionando expressiva contribuição para a sociedade, como a consolidação das instituições democráticas e o progresso nacional”.
Bulhões encerrou seu pronunciamento convidando todos os parlamentares a trabalhar com o máximo de afinco a favor da aprovação e da execução de política eficazes em prol das mulheres “exigindo o cumprimento rigoroso das leis protetivas, prevenindo, denunciando e combatendo a discriminação e a violência, concorrendo enfim para construção de um país mais justo e desenvolvido”.
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