“A frente pretende avançar quanto à doação de órgãos no Brasil e alertar a sociedade sobre o assunto. Passei por essa experiência. Recebi do meu pai, a quem sou grato, um rim e obtive bons resultados. No entanto, existem aqueles que ainda aguardam na fila do transplante. Por isso, considero essencial a instalação da frente para incentivar, contribuir, debater e fomentar as políticas públicas relacionadas a esta área”, afirma.
O principal obstáculo para a efetivação da doação, segundo o parlamentar, continua sendo a recusa familiar (44%). “A meta de doações tem tudo para ser atingida, levando-se em consideração o enorme contingente de brasileiros em condições de realizar tal gesto em vida, ou mesmo após a morte, desde que tenha manifestado essa vontade. É um aspecto de suma importância, pois a legislação atual apenas permite, em caso de óbito, a retirada de órgãos mediante a autorização da família”, ressalta o deputado do PRB.
O parlamentar chama a atenção para a necessidade de esclarecer a população para que a prática seja estimulada no Brasil. Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), de janeiro a junho de 2015, cerca de 32 mil pacientes aguardavam na fila de espera, sendo 235 para coração, 1.448 para fígado, 20 para pâncreas, 461 pâncreas e rim, 201 para pulmão, 10.386 para córnea, e 19.249 para rim. Porém, só foram realizados de 3.770 transplantes.
O evento de lançamento contará com a participação de deputados, profissionais da área de saúde executores de transplantes e representantes do setor como a Dra. Deise De Boni Monteiro de Carvalho - Coordenadora do Transplante Renal do Centro Estadual de Transplantes do Hospital São Francisco de Assis no Rio de Janeiro; o Dr. Lúcio Pacheco - Presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos – ABTO e o presidente da Associação dos Doentes Renais e Transplantados do Estado Rio de janeiro – Adreterj, Gilson Nascimento.
Fonte: Ascom do deputado Roberto Sales
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