Cleber Verde defende implantação de Classes de Aceleração na Educação brasileira
“Somos um dos campeões mundiais na distorção idade/série e, pasmem, na América do Sul, estamos em primeiro lugar”, criticou o deputado
O Ministério da Educação definiu que no Brasil, a criança deve ingressar no 1º ano do ensino fundamental aos seis anos de idade e encerrar esta etapa aos 14 anos. Depois, deve permanecer por mais 3 anos no Ensino Médio e concluir a educação básica aos 17 anos de idade. Todos os alunos que saírem desses parâmetros estarão em atraso escolar. “A distorção idade/série é a proporção de alunos com mais de dois anos de atraso escolar. O cálculo é feito a partir de dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país”, explicou.
Para Cleber Verde, o remédio para o enfrentamento desta desafiadora questão está na implantação de Classes de Aceleração. “Trata-se de uma intervenção pedagógica, com metodologia alternativa para sanar lacunas na aprendizagem e melhorar o desempenho dos alunos, possibilitando A TODOS a recuperação do tempo perdido ao longo de sua trajetória escolar. A consequência deste tipo de intervenção é, sobretudo, restaurar o fluxo escolar através da superação do problema do fracasso escolar, que tem raízes, na desigualdade social e nas inadequações internas das escolas”.
Verde ressaltou o Programa Nacional de Adequação de Idade/Ano Escolar, criado pelo governo Federal, no ano passado, que está mapeando onde estão os estudantes atrasados. “No momento em que o Brasil assume posição de destaque no campo dos direitos sociais e no processo de globalização da economia, a questão da distorção idade/série ganha relevância. Não existe um único exemplo de País no mundo que tenha apresentado sucesso econômico, social e cultural duradouro de sua população com atraso educacional e com fracasso escolar acumulado e crônico”, apontou.
Segundo o deputado, os prefeitos também precisam atuar fortemente para a melhoria dos índices nacionais de desempenho das escolas e dos alunos, aferidos pelo Ministério de Educação. “Feito isto, estou certo de que os municípios brasileiros poderão atrair maiores volumes de investimentos do governo federal para suas comunidades locais, no campo estratégico no do desenvolvimento da educação básica”, acrescentou.
Imagem: Gustavo Lima
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